CIÊNCIA DA RELIGIÃO OU CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES?
*Paulo
R. S. Mazarem
O título
provocativo vem discutir métodos e o(s) objeto(s) de estudo propositivado. Poderíamos começar este artigo
esboçando à ciência "na" religião e ainda o seu contrário ou às ciências da
religião e quem sabe ciências das religiões. Uma vez que de acordo com [1]Mendonça
(2007a, p.147):
Independentemente do nome que se dê a essa
área de conhecimento, seja Ciência da Religião, Ciência das Religiões ou
Ciências da Religião, o primeiro problema que se coloca é este: qual é o seu
objeto? O que se estuda mesmo sobe este ou aquele título?
Embora [2] Frank
Usarski defina como "objeto de estudo" para essa disciplina “o fenômeno religioso
concreto”, observa-se, todavia que os objetos na verdade são aspectos
constituintes da religião e não a religião em si. O que pretende-se por assim dizer é que toda
tentativa de dissecação a respeito da religião nos conduzirá apenas as
suas estereotipias e fenomenalidades, e não à sua ontologia. Ora, antes que
alguém reclame ou sinalize a distinção entre ser e objeto devo mostrar que o
problema do estudo da religião não se constitui na religião em si, mas no
acesso a ela por parte do pesquisador, bem como de sua apropriação. Sabe-se que a antropologia cultural, orientada por metodologias de compreensão, desenvolveu mecanismos para compreender uma cultura religiosa em particular quando elegida por um pesquisador como objeto de estudo, daí a problemática metodológica gravita em torno de melhor método de apropriação. Como conhecer uma cultura sem interagir com ela? E mais como se apropriar sem ser nativo dela?
Seria necessário converter-se a ela? ou se iniciar como é o caso das culturas afrodescendentes?
O que é religião e o que é cultura? Qual dos conceitos são generalizantes no sentido de cooptar elementos credais universais? Não seria este um problema de natureza filológica? Uma vez que os significantes e os significados de um "modus operandi" diferem quando colocamos o conceito religião, por exemplo, sob o prisma da diversidade cultural.
Em suma, quando pensamos no conceito religião, o problema que levanto num primeiro momento é de dimensão linguística e segundo de formatação antropológica. Ele é linguístico porque o conceito unitário e unívoco de religião como proposto no Ocidente é quase sempre reducionista e particular e não universal, isso por que nem sempre religare na acepção etimológica, tem conexão ou relação com a existência de um deus ou o Deus dos judeus e cristãos até porque hoje a história nos deus provas de que é possível a existência de uma religião (no sentido antropológico) sem Deus, como é o caso do [3]Budismo e a Igreja positivista do Brasil.
Assim, se o conceito religião se dissolve em outras culturas com práticas (rituais) e experiências (conversão, iniciação, etc...) que diferem entre si, (e mesmo assim é reconhecida como religião) poderíamos ressaltar sem paralogismos, que a mesma sofreu uma despersonalização, enquanto conceito, uma vez que ela não atende mais as prescrições etimológicas de sua origem, antes vinculadas a uma conexão com o transcendente, sagrado ou divino.
Logo, de religião, poderíamos pluralizar o termo, evocando a partir de sua contextualidade e particularidade expressões do tipo religiões, e não mais religião. De modo que todas as vezes que o conceito for empregado no singular "religião", a pergunta que se mostra necessária é: "Qual religião"?
O que quero propor na verdade é um pensar critico quanto aos métodos e [...] para se fazer ciências das religiões. Em suma, não pretendo esgotar nem fechar a questão aqui proposta, mas deixar em aberto para provocar ou estimular (quem sabe) o senso crítico e avaliativo concernente ao tema. Seria muito ingênuo pensar que essa transdisciplina quer que seu objeto, ente ou ser de estudo seja apenas a religião, até por que não é.
Seria necessário converter-se a ela? ou se iniciar como é o caso das culturas afrodescendentes?
O que é religião e o que é cultura? Qual dos conceitos são generalizantes no sentido de cooptar elementos credais universais? Não seria este um problema de natureza filológica? Uma vez que os significantes e os significados de um "modus operandi" diferem quando colocamos o conceito religião, por exemplo, sob o prisma da diversidade cultural.
Em suma, quando pensamos no conceito religião, o problema que levanto num primeiro momento é de dimensão linguística e segundo de formatação antropológica. Ele é linguístico porque o conceito unitário e unívoco de religião como proposto no Ocidente é quase sempre reducionista e particular e não universal, isso por que nem sempre religare na acepção etimológica, tem conexão ou relação com a existência de um deus ou o Deus dos judeus e cristãos até porque hoje a história nos deus provas de que é possível a existência de uma religião (no sentido antropológico) sem Deus, como é o caso do [3]Budismo e a Igreja positivista do Brasil.
Assim, se o conceito religião se dissolve em outras culturas com práticas (rituais) e experiências (conversão, iniciação, etc...) que diferem entre si, (e mesmo assim é reconhecida como religião) poderíamos ressaltar sem paralogismos, que a mesma sofreu uma despersonalização, enquanto conceito, uma vez que ela não atende mais as prescrições etimológicas de sua origem, antes vinculadas a uma conexão com o transcendente, sagrado ou divino.
Logo, de religião, poderíamos pluralizar o termo, evocando a partir de sua contextualidade e particularidade expressões do tipo religiões, e não mais religião. De modo que todas as vezes que o conceito for empregado no singular "religião", a pergunta que se mostra necessária é: "Qual religião"?
O que quero propor na verdade é um pensar critico quanto aos métodos e [...] para se fazer ciências das religiões. Em suma, não pretendo esgotar nem fechar a questão aqui proposta, mas deixar em aberto para provocar ou estimular (quem sabe) o senso crítico e avaliativo concernente ao tema. Seria muito ingênuo pensar que essa transdisciplina quer que seu objeto, ente ou ser de estudo seja apenas a religião, até por que não é.
A bem da verdade “religião” é um signo aberto, para múltiplas
leituras, que nem sempre estão relacionadas à vida piedosa, sagrada, templária,
confessional, eclesiástica, Xamânica, mística, peregrina ou meditativa. Poderia mencionar Walter Benjamim que vê o
capitalismo como uma forma de religião ou Ludwig Feuerbach que vê na
projeciologia do ser humano a religião como forma de significa-lo no mundo. Para
se ter ideia hoje em psicologia já se discute o futebol como uma espécie de
religião que dá sentido a vida, cria vínculos sociais e agrega pessoas com
aquela mesma particularidade que as culturas religiosas o fazem, tendo
inclusive como ritualista o gol que seria uma espécie de êxtase, frenesi
coletiva que leva indivíduos por um momento para um outro nível de experiência
fora de si, com intensidades semelhantes a de um fiel que vai a igreja e é
tocado pelo espirito santo ou a um iniciado no candomblé que recebe o orixá. Como
tenho dito pensar religião/ões ou irreligiosidades são fatores que provocam
sempre o senso estético que qualquer pesquisador que queira aprofundar seus
conhecimentos, quanto mais zoom o pesquisador, o cientista, dá mas ele toma
consciência de que nada sabe.
A(s) ciência(s) da(s) religião(ões) é (são) marcada(s) pela diversidade epistemológica e pretende não ser [4]teológica,
uma vez que dela está emancipada como dissera Udo Tworuschka: “a Ciência da Religião é a filha emancipada da
Teologia”. Se a teologia por muito tempo
se comportou como confessional, catequética, partidária e proselitista defendendo
interesses institucionais às ciências das (in)religiões quer trafegar acima do
ponto de vista religioso em direção a um metaponto de vista não só religioso,
mas cientifico para confrontar poderes com e vinculá-los ao invés de dissolvê-los
contemplando em seu guarda chuva o maior numero de culturas possíveis.
O fato é que
a(s) ciência(s) da(s) religião(ões) não quer (em) desreligiosizar,
descatequizar, desproselitizar, despentecostalizar ou descandomblecizar ninguém. Ela não possui nem uma missão desencantatória ou reencantatória para homo religiosus. Sua proposta é apontar para o fenômeno religioso e a partir de um
currículo transdisciplinar trafegar no espaço meta e pluriconceptual analisando
a religião em sua polissemia, obsidiando inclusive aquilo que se opõe a ela, a
saber, o ateísmo, agnosticismo ou qualquer forma de aversão ou laicismo que se
transvista em absoluto a ponto de personificar um modus vivendi similar a de um
fiel que em sua monoculturalidade quase sempre rejeita o desconhecido. Tendo em
vista que na educação a(s) ciência(s) da(s) religião(ões) quer (em):
“democratizar os espaços e as instituições
públicas, dentre elas as escolas e universidades, que são desafiadas a se
desprender de visões colonizadoras e ideologias monoculturais/confessionais
para assegurarem o principio constitucional de liberdade de crença, opinião ou
convicção”. (FLEURI, 2013, p. 191)
A(s)
ciência(s) da(s) religião(ões) quer destacar a alteridade para subsumir a(s) diferença(s) como parte (e não algo a parte) da (con)vivência (des)respeitosa que tem marcado o nosso tempo. Destarte que a (s) ciência (s) da (s)
religião (ões) veem no pluralismo, na diversidade, na [5] ecosofia
na descolonialidade, na estética, na dialogicidade, na ética, na humanidade, na
hermenêutica, na história, na literatura, na teologia, na filosofia, na
psicologia, na sociologia, na antropologia, na economia, na (s) epistemologia (s) etc... A (s) possibilidade (s) de (re)
inventar e (re) significar aqueles espaços marcados por tensões e
transformá-los em lugares de pacificidade e [6]respeito.
É necessário
ainda dizer que a(s) ciência(s) da(s) religião(ões) alberga(m) todos esses
saberes supracitados (e ainda outros que aqui não estão descritos), para
sinalizar que sua abordagem não está comprometida com a dogmatização religiosa
e muito menos a serviço do poder seja ele qual for ela (religião) se funde com
ciência por ser historicamente um fato comum e social, isto é, um fenômeno que
perpassa contextos que vão do paleolítico até a modernidade superando-a trazendo novos
olhares sobre o Ocidente avaliando a ideia de pós-modernidade, modernidade
líquida ou sobre modernidade, de modo que pensar hodiernamente em termos gerais
e não particulares esses saberes são/é um tarefa de qualquer cientista da
religião precisa fazer com aquele intuito de desmonopolizar qualquer discurso
que pretenda ser absoluto.
Quanto ao
desdobramento da religião no mundo atual penso que é impossível (pelo menos nos
registros históricos) con(viver) sem ambas uma vez que a ciência também se
tornou na modernidade uma religião (a meu ver) na medida em que foi se
transformando como única forma de explicação no/do mundo. Talvez seja por esse motivo que Einstein afirmou
que: “a ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega”. De
fato o que era no passado paradoxal hoje é complementar. E não contemplar isso
é perpetuar preconceitos e discriminações cada vez mais recorrentes no cenário
brasileiro e mundial. Ora, o Brasil é de acordo com os últimos dados censitários
de 2010 (último senso) um campo marcado pelo seu modus extremamente religioso e
não religioso ao mesmo tempo. Os dados mostram que 90 % da população acredita
em Deus o que soma cristãos com 86,8%, pertencendo os 3, 2 (%) as confissões monoteístas.
No entanto em contrapartida cresce cada vez mais o número dos sem
religião. Para se ter uma ideia só no [7]estado
de Santa Catarina temos aproximadamente 54.743 pessoas que se consideram
ateias, agnósticas, desvinculadas de alguma tradição religiosa que se descrevem
como sem religião, o que é pouco em relação ao Rio de Janeiro com um percentual
de 15, 60 (%) contra 3. 27 (%) de Santa Catarina. O fato é que no Brasil em
2000 eram 12, 3 milhões, em 1991 eram 7 milhões e hoje são [8]15
milhões se declaram sem religião o que representa um aumento significativo fato
que não escapa da analise da(s) ciência(s) da(s) religião(ões) que está
atenta para o fenômeno e o comportamento (a) [9]religioso
dos brasileiros.
Ora, se a
religião em pleno século XXI ainda se constitui como objeto de atenção e de
análise por parte dos intelectuais é sinal que as profecias da modernidade
falharam ao dizer que Deus estava morto e que a(s) era(s) Teológica ou/e
Metafisica haveriam de esboroar qualquer vestígio de sacralidade paradigma diante
da era positiva. Como isso não ocorreu os primeiros a pensar de forma
metodológica foram os historiadores que já analisavam por meio da vasta
historiografia as religiões, depois os sociólogos a partir da revolução
industrial que viram novas configurações no habitat humano e por fim os
antropólogos que por sua vez penetraram nas narrativas (mitos) dos povos
exóticos da terra para avançar um pouco mais longe. Até aí, a filosofia parecia
estar subsumida, ora na religião e ora na ciência, hoje penso que não mais. Ela(s) adquiram seu próprio estatuto e seu próprio método. Não aquele
proposto por Descartes que degradava outras formas de conhecer e saber, mas
métodos que concebem que a diversidade epistemológica do mundo é potencialmente
infinita. Como afirma (CAMURÇA, 2008, p.
21):
“A bem da verdade, é preciso dizer que a
expressão “ciência da Religião” (Religionwissenschaft) foi cunhada na segunda
metade do século XIX para destacar a emancipação das Ciências Humanas em
relação à Filosofia e à Teologia – até então vozes imperantes- no tratamento
dos fenômenos religiosos e das concepções últimas sobre o ser”.
Com essa
provocação instigadora a respeito da nossa capacidade de raciocinar penso que falar
em ciência (singular) da religião (singular) soaria um tanto contraditório para
o atual momento. No entanto o pioneiro na defesa de ciências da
Religião, isto é que evoca uma interdisciplinaridade no tratamento plural no
estudo da religião é Joachim Wach ao
considerar dois níveis de abordagem do (s) fenômeno (s) religioso (s), o
primeiro que trata [10]tout
cour a “experiência
religiosa”, circunscrito à fenomenologia, psicologia, psiquiatria, e um segundo
que trataria da “expressão objetivada dessa experiência religiosa” nos rituais,
doutrinas e organizações religiosas, objeto da Sociologia, Antropologia, História.
Ainda assim não se pensava o que se quer dizer com religião? As primeiras
contestações estão pautadas naquela concepção etnocêntrica de que religião é um
termo Ocidentalocêntrico, motivo pelo qual o termo não possui valor algum para
os orientais que não conseguem conceber religião do mesmo modo que nós o
concebemos.
Porém, como o título aqui proposto veio a evocar
exatamente essa problemática a respeito do enunciado que mais se pareça com que
o curso de ciência(s) da(s) religião(ões) proponha, penso que o nome que
qualifique de fato pelo menos para aqueles que nele estão inscritos é o de
ciências das religiões por não ser monocultural. Como já dito o termo religiões
aqui supera o seu significado semântico alcançando a partir da filosofia da
linguagem outras experiências e pelos métodos outros saberes. Quanto ao seu
surgimento deve-se levar em consideração que na maioria das vezes os conhecimentos que chegam-nos
aqui passam primeiro pela América sendo o latino receptáculo último nesse processo que tem origem sempre
europeia. Destarte que se a origem [11]norte-americana
das ciências da Religião como disciplina independente começou em 1962 e 1963
tendo aproximadamente os seus 51 anos, no Brasil ela começa quase que no mesmo
período com uma outra contextualidade, porém a gênese mesmo está entre os alemães,
(que foram) segundo Frank Usarski que
formam os primeiros a re (pensar) o tema em/com outros moldes. Quanto ao seu aparecimento
no Brasil o que não sabe é se a versão correta pertence a USP com [12]Duglas Teixeira, segundo Antônio Gouvêa Mendonça ou se está com [13]Edênio do Vale na PUC em São Paulo como
ele mesmo diz:
“Que eu saiba, o início formal das Ciências da Religião se
deu na PUC-SP e na Metodista. Eu me lembro muito bem de que um dos nossos
objetivos era inscrevê-las no quadro das ciências brasileiras, ou seja, no MEC, no CNPq e na CAPES, mostrando que se
tratava de um corpo de conhecimentos mais específicos, com um estatuto formal”.
(MARQUES; ROCHA, 2007, p. 195)
Deixemos
isso para outro instante. Enfim, o fato é que a multiplicidade de métodos
científicos em pesquisa social (dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo,
dialético, fenomenológico, experimental, observacional, comparativo,
estatístico, monográfico e clínico) enriquece a pesquisa no Brasil e no mundo
contribuindo indiscutivelmente para uma sociedade que não queira eliminar nem a
religião (ões) muito menos a (s) ciência (s), mas inclui-las em um conúbio
capaz de criar novas cosmovisões de mundo mantendo sempre o estado laico como [14]die voraussetzungen indispensável para
assegurar direitos e deveres de todos os cidadãos que apreendem a valorizar o
seu semelhante (ser-outro) antes de qualquer posição ideológico-politica não
pela sua différent, mas pela sua
significação alteritária. Talvez nisso falhou a razão e a ciência no século XX
a partir da filosofia heideggeriana. A
concepção khuniana de ciência, pese embora seus méritos, contribuiu para
obscurecer o dissenso, por vezes fundamental, que habita as ciências
paradimáticas. O fato é que a auto-reflexividade e a descoberta do
heteroreferencialidade constitui o primeiro passo para o reconhecimento da
diversidade epistemológica do mundo, penso que não se trata de um anarquismo
epistemológico como propõe Paul
Feyerabend ou relativismo em relação ao paradigma, mas pluralidades de
conhecimentos que estão para além do monoteísmo cientifico proposto por Popper. Penso que o paradigma serve em
um momento para explicar um tipo de mundo que não se sustenta em outro ou novo(s) mundo(s). A afirmação de Copérnico, por exemplo, de que a terra gira ao
redor do Sol rompeu um paradigma no pensamento: os cientistas deixaram a crença
de que o planeta está no centro do universo. Ou o de Einstein que
ao propor a teoria da relatividade superou o paradigma de Isaque Newton. Tanto
os métodos científicos naturais ou sociais escapam das interpretações diversas
do fenômeno quântico que está a produzir paradigmas rivais do mundo subatômico.
REFERÊNCIAS:
Camurça, Marcelo. Ciências
Sociais e Ciências da Religião: polêmicas e interlocuções. – 1. ed. – São
Paulo: Paulinas, 2008.
FLEURI, R. M. Diversidade
religiosa e direitos humanos: conhecer, respeitar e conviver... [et al]
(orgs). Blumenau: Edifurb, 2013. p. 191
Gil, Antônio Carlos. Métodos
e técnicas de pesquisa social. – 5. Ed. – São Paulo: Atlas, 1999.
O livro da Filosofia/ [tradução Douglas Kim]. – São
Paulo: Globo, 2011.
Santos, Boaventura de Souza. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos
conhecimentos rivais. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. p. 97
* Teólogo, professor de teologia e graduando em 7ª fase em Ciência (s) da (s) Religião (ões) na USJ (Universidade de São José) – SC. (paulomazarem@hotmail.com.br)
[1] MENDONÇA, Antônio Gouvea. Ciências da
Religião, afinal do que estamos falando? In: GOMES, Antonio Maspoli de Araujo
et al. Teologia, ciência e profissão. A identidade, a formação e o campo de
atuação profissional do Teólogo no Brasil. São Paulo: Fonte, 2007.
[2] USARSKI, F. Constituintes da Ciência
da Religião: cinco ensaios em prol de uma disciplina autônoma. – São Paulo:
Paulinas, 2006.
[3] DURKHEIM, Émile. As formas
Elementares da vida Religiosa: O sistema totêmico na Austrália; Tradução Paulo
Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. – (Coleção Tópicos). p. 13.
[4] USARSKI, F. Constituintes da Ciência da Religião: cinco
ensaios em prol de uma disciplina autônoma. – São Paulo: Paulinas, 2006. p. 16
[5] Ecosofia [...] tem por base as três ecologias:
a do meio ambiente, a das relações sociais e a da subjetividade humana
(mental). Córdula, Eduardo B. de Lucena. A Ecosofia e a três ecologias de Fêlix
Guattari na formação do sujeito ecológico. Disponível em: < http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/meioambiente/0041.html > Acesso em: 08 Mai. 16.
[6] A palavra respeito vem do latim respectus,
particípio passado de respicere que significa “olhar outra vez”, no online
Etymology Dictionary encontramos a tradução como “olhar para trás”,
“considerar”; e de acordo com Erich Fromm, respicere, pode ser traduzido como “olhar para”. Logo,
respeitar o outro é olhar para o outro, olhar de fato, com a intenção, com o
interesse de ver. O Outro. Disponível em
< http://lounge.obviousmag.org/desobediencia_autonoma/2013/07/o-outro.html >. Acesso em: 08 maio 2016.
[7] DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, 26
e 27 de mar. 2016, p. 3
[8] Censo
2010: 8% dos brasileiros se declaram sem religião. Disponível em:
< http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-06-29/censo-2010-8-dos-brasileiros-se-declaram-sem-religiao.html >. Acesso em: 08 maio 16.
[9] Não confundir religião (ões) com
religiosidade. Ver: Diálogo sem Fronteira - Religiões, Religiosidades e a
Pesquisa - Eliane Moura da Silva. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2BOfVJp-bNo >. Acesso em: 08 maio 16.
[10] tout court (locução advérbio), “sem mais nada; simplesmente”.
[11] ENGLER, S. Teoria da Religião Norte Americana: Alguns Debates Recentes.
Disponível em: < http://www.pucsp.br/rever/rv4_2004/p_engler.pdf
>. Acesso em: 08 maio 16.
[12] GOMES, A; RODRIGUES, C. Epistemologia
do Objeto de Estudo e Pesquisa das Ciências da Religião (Um Estudo de
Caso). Disponível em: < http://numen.ufjf.emnuvens.com.br/numen/article/viewFile/1804/1452 >. Acesso em: 08 maio 16.
[13] Memórias da fase inicial da Ciência
da Religião no Brasil - Entrevistas com Edênio Valle, José J. Queiroz e Antonio
Gouvêa Mendonça. Disponível em: <http://www.pucsp.br/rever/rv1_2007/p_entrevista.pdf >. Acesso em: 08 maio 16.
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