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“HOSHANA RABBHÁ”

TEXTO: JO 7.37-39

O último dia da festa era o auge da alegria, os judeus chamavam o último dia da festa de “Hoshana rabbhá”

Naquele dia judeus do mundo todo se reuniam próximo ao templo para comemorar a festa dos Tabernáculos.

Em Lv 23: 42- 43, Deus ordena: “deves viver em tendas por sete dias para que as futuras gerações saibam que Eu fiz o povo israelita viver em tendas quando os tirei da terra do egito”.

O propósito de Deus através dessa festa, era mostrar para o povo, que aqui se tabernacula, ou seja se habita.

Quando João disse que o verbo habitou entre nós, a referência para os judeus messiânicos é a de que ele tabernaculou entre nós.
João não usa a expressão morar, mas sim habitar.
Por que habitar significa Residência transitória ao passo que morar, Residência fixa.

Deus usa essa festa com caráter pedagógico, para ensinar aos seus filhos que tudo nessa vida passa, nada é permanente.

Ele saíram do Egito, e no deserto tabernacularam ou seja habitaram em tendas, eles não ficariam no deserto, o deserto era passagem para a terra prometida.

Da mesma maneira nós que estamos nesse mundo somos peregrinos, somos passageiros, aqui não é o nosso lugar.
Estamos vivendo no mundo , mas o mundo é apenas passagem para chegarmos na Jerusalém celestial.


A festa dos tabernáculos era a 7.ª, e durava 7 dias e acontecia no 7.º mês.

No primeiro dia de Sukkot, Deus ordenou “deves tomar o produto de belas árvores, galhos da palmeira, ramos da palmeira, ramos de árvores frondosas e salgueiros do rio, e te regozijarás diante do Senhor teu Deus durante sete dias”.
( leviticos 23: 40 ). Estas são conhecidas como as quatro espécies.

1. Etrog, uma fruta cítrica, semelhante a um limão, nativa de Israel.
2. Lulav, um galho de palmeira seca.
3. Aravot, dois galhos de salgueiro.
4. Hadasim, três galhos de mirto.

Lulav, aravot e hadasim são amarrado juntos de uma determinada maneira e podem receber o nome coletivo de lulav.

De acordo com a tradição, as quatro espécies simbolizam quatro tipos de crentes.

O etrog tem sabor e cheiro, e simboliza aquele que possui conhecimento e obras. Esse é símbolo do crente Espiritual

O lulav tem gosto, mas não tem cheiro, representam conhecimento sem boas obras; Esse é o símbolo do crente carnal.


A murta, tem cheiro, mas não tem sabor, retrata aquele que tem boas obras, mas não tem conhecimento. Símbolo do crente natural

O salgueiro não tem cheiro e nem sabor e representa aqueles que não nem boas obras nem conhecimento. Símbolo do crente superficial.

Paulo Mazarem

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