Uma hermenêutica madura protege a fé contra os enganos da terceirização espiritual. Paulo Mazarem [1] Resumo Este artigo propõe uma análise bíblico-teológica da expressão “espírito de inveja” à luz de Gálatas 5.19-24, contestando interpretações que atribuem tal manifestação a entidades demoníacas. A proposta aqui é demonstrar, a partir da hermenêutica reformada e pentecostal clássica, que ciúmes e inveja são obras da carne e não possessões espirituais. Apoiado por fontes bíblicas e comentários de teólogos reformados e pentecostais, este trabalho visa esclarecer a distinção entre pecado humano e opressão espiritual, combatendo o erro teológico da terceirização do pecado por meio de uma espiritualização equivocada. Introdução Se a inveja fosse um espírito no sentido de uma entidade demoníaca, então toda a humanidade precisaria ser exorcizada — inclusive os salvos em Cristo. Ora, mais do que nunca, é urgente uma leitura bíblica mais responsável e espiritualmente...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.