Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2012

EROSNOMIA

    A vida humana é cheia de “regras”, nosso dia a dia é cheio de proibições, eu não posso estacionar em qualquer lugar, eu não posso andar pelado na rua, eu não posso escutar música alta depois das 22h00min horas, eu não posso matar, eu não posso furtar, etc. Todos esses dispositivos estão previstos no código penal e o não cumprimento dessas normativas geram punibilidade. É claro que não são todas as proibições ou regras que levam um individuo ao enclausuramento, por exemplo, ir ao restaurante e mastigar com a boca aberta, você não vai ser preso por causa disso, mas você esta ferindo uma regra de etiqueta e ao ferir tal regra isso lhe trará constrangimento, um constrangimento que vem dá opinião dos outros, que ao meu ver é uma das proibições mais difíceis de lidar o Olhar dos outros. Porém Lei e Erotismo se retro-alimentam, sendo dois elementos fundamentais da condição humana, não podemos viver sem Erotismo e não podemos viver sem lei, pois sem Lei nos d...

AUTOPOIESE DA ESPIRITUALIDADE

Autopoiese ou autopoiesis (do grego auto "próprio", poiesis "criação") é um termo cunhado na década de 1970 pelos biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana para designar a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios. Segundo esta teoria, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos), onde as moléculas produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu.  A conservação da autopoiese e da adaptação de um ser vivo ao seu meio são condições sistêmicas para a vida. Por tanto um sistema vivo, como sistema autônomo está constantemente se autoproduzindo, autorregulando, e sempre mantendo interações com o meio, onde este apenas desencadeia no ser vivo mudanças determinadas em sua própria estrutura, e não por um agente externo. De origem biológica, o termo passou a ser usado em outras áreas por Steven Rose na neurobiologia, por Niklas Luhmann...