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Mostrando postagens de agosto, 2021

O QUE ATENAS TEM A VER COM JERUSALÉM

O teólogo e cientista da religião Paulo Mazarem faz uma crítica ao pensamento de Tertuliano, por este, desprezar a filosofia grega, considerando que para Tertuliano, nada havia entre Atenas e Jerusalém, o que se constitui num equívoco, uma vez que o edifício que compõe o Novo Testamento tem a sua origem na língua grega, bem como conceitos tão caros a teologia, como é o caso do termo “hermenêutica”. Além disso é preciso considerar que não foram os cristãos que inventaram o conceito da doutrina “logos” ou a concessão de “cidadania” representando um tremendo avanço nivelador, onde as mulheres, os escravos e as crianças, consideradas inferiores sob a antiga lei romana, tornavam-se iguais perante as leis dos imperadores romanos. Esses avanços, são contributos dos estóicos, porém Tertuliano ignorou essa verdade contra o qual não se pode lutar, o que soa como uma espécie de desonestidade intelectual, segundo o cientista da Religião.

SÍNDROME DE BURNOUT

  Contudo, se eu disser: “Não o mencionarei nem mais falarei em seu nome!”, é como se um fogo ardesse em meu coração, um fogo dentro de mim. Estou exausto tentando contê-lo; já não posso mais! (Jer. 20. 9.)    Hoje vamos falar sobre a síndrome de Burnout e as suas ressonâncias na vida de profissionais inseridos no mercado em tempos de pandemia, bem como em ministros religiosos que sofrem os seus sintomas, muitas vezes sem saber que estão com  Burnout .   Estamos na série psique, destacando desde o início que a terra dos tupiniquins, foi eleito pela OMS como o país mais ansioso e com o maior número de depressivos do planeta, pós pandemia, superamos os EUA e ficamos atrás apenas do Japão, quando o assunto é estresse.    É por este motivo que precisamos estar atentos para as enfermidades da alma e lembrar o que foi dito pelos neurologistas que confirmaram que por mais que você sinta as doenças do pescoço para baixo, elas começam, na verdade do pescoço para cima!   E entre elas, está obvia

AURI SACRA FAMES

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com dores.    (1Tm 6. 10) Muita gente imagina que a paixão desmedida pela riqueza - o "desejo abominável pelo dinheiro", do verso imortal de Virgílio, seja um fenômeno recente e característico do nosso tempo.  Todavia, o espírito de "auri sacra fames" (a maldita fome pelo dinheiro) é tão velho quanto a história do homem. A grande verdade, (diz Max Weber) é que ... O impulso à aquisição,  à busca do ganho, do dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro , não tem nada a ver com o capitalismo. Tal impulso existe e tem existido entre garçons, médicos, artistas, cocheiros, prostitutas, funcionários desonestos, soldados, nobres, cruzados, apostadores e mendigos. Pode-se dizer que ele tem sido comum a todos os tipos de homens, de todas as condições, em todas as épocas e países do planeta, onde quer que a possibilidade objetiva dele exista ou t