O texto de Ricardo Mariano [1] “Laicidade à brasileira” vem sinalizar a tensão política existente no universo religioso, especificamente nos espaços públicos de nossa sociedade apontando o pentecostalismo (2011, p. 247) como denominação que mais alastrou (a partir dos anos 1950) seus tentáculos carismáticos (dominação) na esfera pública. Além disso, o autor problematiza os processos de secularização, oriundos de intenso debate no universo acadêmico, bem como destacando o papel da religião na modernidade, apontando na direção do debate sociológico que impulsiona à sociologia da religião. Logo, ele avança descrevendo que as perspectivas de Peter Berger , de que o pluralismo religioso debilitaria a religião, (ora fundamento da teoria da secularização) estaria equivocada e que os historiadores e cientistas sociais enganaram-se sobre o assunto. Assim, o texto volta para a questão da laicidade e do estado, ora mostrando as sinonímias semânticas entre secularização ...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.