Todos devem entender que o cristão antes de ser um cidadão dos céus é um cosmopolita. Presumo que quanto a isso já não resta(m) dúvidas. Mas, afinal de contas e o famoso Chip é/será ou não a marca da besta? De teorias conspiratórias a escatologia milenarista dispensacionalista o rumor que paira nos arraiais evangélicos, (principalmente entre os pentecostais) segue uma afirmativa de que, quem receber a marca 666 (número e marca da Besta) estará comprando o seu passaporte direto para as quintas das profundas do inferno! Será que há coerência nisso? “Danação absoluta, erradicação do paraíso, sofrimento eterno tudo isso por que alguém simplesmente interpretou o apocalipse como sendo uma declaração prescritiva da realidade”. E o que falar da(s) besta(s) que decifra(m) o enigmático apocalipse com essa mentalidade? E os anti-evangélicos que vivem um anti-evangelho, pregando um pseudo-evangelho e servindo “sem marca e sem besta” um anticristo do qual nem o próprio Cristo...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.