"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos". (Picasso) "Não tenho medo de morrer, tenho pena". (Chico Anysio) O morrer para mim é lucro. (Paulo de Tarso) O que é a morte? Conclusão, fim, passagem de um mundo para outro, nada, expiração? As religiões fornecem-nos muitas explicações para este fenômeno universal, objetivo e até onde se sabe subjetivamente único. O sociólogo Polonês, Zigmund Bauman em seu livro "Medo Liquido, cita Maurice Blanchot que diz que o homem só é homem, por que é morte no processo do devir. Entendo que esta premissa parte obviamente de uma concepção puramente biológica, uma vez que estamos morrendo lentamente a cada dia, isso é "devir" processo de degradação constante, infalível e irreversível. Porém, analisando o tema, sabemos que se trata de uma verdade inexorável que se apresenta como um decreto universal e uma experiência ...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.