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Mostrando postagens de 2021

CIÊNCIA DA RELIGIÃO OU CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES?

  Paulo Mazarem [1]               O título provocativo vem discutir métodos e o(s) objeto(s) de estudo propositivados. Poderíamos começar este artigo esboçando à ciência "na" religião e ainda o seu contrário ou às ciências da religião e quem sabe ciências das religiões. Uma vez que de acordo com [1] Mendonça (2007a, p.147):   Independentemente do nome que se dê a essa área de conhecimento, seja Ciência da Religião, Ciência das Religiões ou Ciências da Religião, o primeiro problema que se coloca é este: qual é o seu objeto? O que se estuda mesmo sobe este ou aquele título?               Embora [2] Frank Usarski defina como "objeto de estudo" para essa disciplina “o fenômeno religioso concreto”, observa-se, todavia que os objetos na verdade são aspectos constituintes da religião e não a religião em si. O que se pretende por assim dizer é que toda tentativa de dissecação a respeito da religião nos conduzirá apenas as suas estereotipias e fenomenalidades, e não à sua on

O QUE ATENAS TEM A VER COM JERUSALÉM

O teólogo e cientista da religião Paulo Mazarem faz uma crítica ao pensamento de Tertuliano, por este, desprezar a filosofia grega, considerando que para Tertuliano, nada havia entre Atenas e Jerusalém, o que se constitui num equívoco, uma vez que o edifício que compõe o Novo Testamento tem a sua origem na língua grega, bem como conceitos tão caros a teologia, como é o caso do termo “hermenêutica”. Além disso é preciso considerar que não foram os cristãos que inventaram o conceito da doutrina “logos” ou a concessão de “cidadania” representando um tremendo avanço nivelador, onde as mulheres, os escravos e as crianças, consideradas inferiores sob a antiga lei romana, tornavam-se iguais perante as leis dos imperadores romanos. Esses avanços, são contributos dos estóicos, porém Tertuliano ignorou essa verdade contra o qual não se pode lutar, o que soa como uma espécie de desonestidade intelectual, segundo o cientista da Religião.

SÍNDROME DE BURNOUT

  Contudo, se eu disser: “Não o mencionarei nem mais falarei em seu nome!”, é como se um fogo ardesse em meu coração, um fogo dentro de mim. Estou exausto tentando contê-lo; já não posso mais! (Jer. 20. 9.)    Hoje vamos falar sobre a síndrome de Burnout e as suas ressonâncias na vida de profissionais inseridos no mercado em tempos de pandemia, bem como em ministros religiosos que sofrem os seus sintomas, muitas vezes sem saber que estão com  Burnout .   Estamos na série psique, destacando desde o início que a terra dos tupiniquins, foi eleito pela OMS como o país mais ansioso e com o maior número de depressivos do planeta, pós pandemia, superamos os EUA e ficamos atrás apenas do Japão, quando o assunto é estresse.    É por este motivo que precisamos estar atentos para as enfermidades da alma e lembrar o que foi dito pelos neurologistas que confirmaram que por mais que você sinta as doenças do pescoço para baixo, elas começam, na verdade do pescoço para cima!   E entre elas, está obvia