O autor inicia o texto abordando a práxis da educação e a base teórica da qual ela é (está) constituída. Na verdade segundo ele toda prática pedagógica é norteada por uma concepção filosófica de educação. E é exatamente sobre essa concepção filosófica que o autor vai se debruçar para clarificar conceituações que permeiam toda a discussão entre filosofia e educação. O autor procura demonstrar que o uso trivial do termo filosofia (gera muitas vezes) não é equivalente epistemológico, isto é, de conhecimento, uma vez que o termo “filosofia” alberga em si mesmo um dilúvio de polissemias. E talvez seja esse o motivo (segundo ele) pelos quais muitos postergam ou abortam a missão de conhecer a fundo esse saber, uma vez que apenas pessoas extraordinárias e intelectuais poderiam segundo esse modo de pensar (senso comum) alcançar o verdadeiro “ [1] telos” da filosofia. Ora, esse abandono quase sempre traz consigo aquilo que ele chama de “descréd...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.