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Mostrando postagens de julho 27, 2013

O SÍMBOLO DO PEIXE

Todas as crenças através do mundo e das épocas consagram um papel essencial ao peixe.                      O único a ter sobrevivido ao famoso dilúvio, o peixe, armado dessa força vital, detém também aquela qualidade de viver entre duas águas, na proximidade do mundo dos homens e bem acima dos abismos, fontes do caos primordial. O peixe vive num mundo proibido aos seres humanos. Apavorado  pela força dessas aguas,  consciente de que uma morte no mar é uma morte sem sepultura, portanto sem acesso a uma vida eterna, o homem atribuirá ao peixe qualidades vitais de fertilidade e cura. Certos médicos dos reis assírios vestem um traje de peixe para cuidar melhor seus pacientes,  e, 2 mil anos mais tarde, o próprio Jesus será qualificado de “grande peixe”, ou seja, “ médico dos médicos” da humanidade. Na china, o peixe é obrigatório numa refeição de casamento. Suas centenas de ovos simbolizam a fertilidad...

A MULHER E A TERRA, AS DUAS FACES DA VIDA

A revolução da agricultura foi de início um assunto feminino o homem estava ocupado prioritariamente em caçar ou pastar seus rebanhos. São as mulheres que semeiam, se possível, mulheres grávidas, pois considera-se que seu poder provoca fertilidade do solo, rapidamente a mulher é associada à terra, e o homem, ao lavrador que a fecunda. Através de todas as culturas religiosas, a terra mãe se tornará a “mão dos grãos”, uma deusa agrícola sob a aparência da deusa grega Deméter . A mulher que dá a vida introduz também o recém-nascido na mortalidade. É da terra que nasce a vida, é a terra que retornarão os defuntos. Então, as deusas agrícolas assumem duas faces, a da fertilidade e a da morte. Surgem as divindades ctônicas, deusas que reinam ao mesmo tempo sobre a terra e sobre o mundo subterrâneo conforme as estações.  Perséfone, filha de Deméter e rainha do mundo subterrâneo, será esposa de Hades, deus dos Infernos, durante seis meses. Nos outros seis, ela viverá sobre a...

O PAPA É POP E NÃO POUPA PERCEPÇÕES

Platão defendia um baixo conceito da percepção dos sentidos, acreditando que ela só pode conferir conhecimentos quanto a este mundo dos particulares (o mundo físico), o qual é apenas uma imitação do mundo das ideias. Outro assim nesse caso, as percepções tendem por distorcer os eventos que notamos no mundo físico. Acima dos sentidos físicos ele punha a Razão; acima da razão, a intuição, a contemplação (o Misticismo). Em suma é necessário destacar alguns aspectos da percepção e da falsa aparência por ela produzida, certas associações que nossa imaginação produz nem sempre corresponde com a realidade, o que significa dizer que em absoluto a percepção não pode ser usada como instrumento de verificação do verdadeiro conhecimento. Digamos por exemplo que você conheça uma pessoa que sofra de uma patologia mental, tal pessoa é constantemente vitimada por delírios e alucinações, ao mesmo tempo você conhece uma pessoa que carrega os mesmos traços estéticos da pessoa que possua tal do...