Sigmund Freud nasceu em 1856 em Freiberg, Morávia. Mudando-se para Viena, onde estudou medicina, casando-se com Martha Bernays, com quem teve seis filhos. Todos sabem que Freud é o pai da psicanálise e que a lém de suas obras sobre psicologia, Freud se preocupava com a temática religiosa, chegando a escrever as seguintes obras: “Totem e Tabu”, “Moisés e o monoteísmo” e uma obra que minou a crença em Deus, chamada o “futuro de uma ilusão”, datada em 1927. É claro que para compreendermos a leitura e visão de Freud a respeito da religião é preciso ouvir as vozes que lhe antecederam. Por este motivo é interessante destacar que a figura hermenêutica da ilusão, como a da projeção, acompanham desde sempre a reflexão do homem acerca da religião. Os pré-socráticos na antiga ironia de Xenófanes sobre a figuração antropomórfica dos deuses (“Se os cavalos tivessem mãos, pintariam imagens dos deuses semelhantes a cavalos”) já ecoavam com tonalidades diversa...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.