Quando falamos em ceticismo é fundamental citarmos o "pirronismo", que enquanto escola de pensamento ficou conhecida pelo famoso lema: "Nada pode ser conhecido, nem mesmo isto". Mas, o ceticismo que quero destacar é bem moderno! E a referência é de Eckart Tolle que questiona o ceticismo cognitivo , que tem sua expressão, na dúvida cartesiana, na desconfiança filosófica do “Cogito, ergo Sum” (Penso, Logo Existo)! É interessante destacar que Eckart Tolle , afirma em sua obra “O poder do Agora” que o filósofo Francês Descartes cometeu, um erro básico ao equiparar, o pensar ao ser e a identidade ao pensamento (filosofia que (quando analisada em sua estrutura) justificou, inclusive dominações, etnocentrismo e o nazismo que fundamentado num EU PENSANTE encontrou UM NÃO EU ou um NÃO SER para exterminar um OUTRO considerado, do ponto de vista cartesiano "não pensante"). Talvez, essa seja a grande armadilha do "cogito, ergo sum...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.