História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África / editado por Joseph Ki ‑ Zerbo. – 2. ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010. p.169- 212. FICHAMENTO Quando falamos de tradição em relação à história africana, referimo-nos à tradição oral [...] p. 167 Essa herança ainda não se perdeu e reside na memória da última geração de grandes depositários, de quem se pode dizer são a memória viva da África. p. 167 Para alguns estudiosos, o problema todo se resume em saber se é possível conceder à oralidade a mesma confiança que se concede à escrita [...]. p. 168 Antes de colocar seus pensamentos no papel, o escritor ou o estudioso mantém um diálogo secreto consigo mesmo. Antes de escrever um relato, o homem recorda os fatos tal como lhe foram narrados ou, no caso de experiência própria, tal como ele mesmo os narra. p. 168 Nada prova a priori que a escrita resulta em um relato da realidade mais fidedigno do que o testemunho oral ...
Procuramos por uma epistemologia, mas encontramos saberes! Nossa herança cartesiana dissolveu-se diante de outras geografias. Enfim, a ecosofia acaba por desvelar a intenção daquela velha monocultura.