Pular para o conteúdo principal

BOB ESPONJA, PATRICK E SIRIGUEIJO - REPRESENTAÇÕES SUBJETIVAS & COLETIVAS DO COTIDIANO




Esses tempos rolou um papo nas redes de que Bob esponja e Patrick eram gays, no entanto eles estão mais para anjos do que para hetero ou homossexuais, sim eles são seres assexuados. De acordo com Stephen Hillenburg (criador do desenho), Bob Esponja é ingênuo,  arquétipo do personagem que está(eve) sempre por aí, do indivíduo que vive e se comporta como uma criança. Já Patrick  não é ingênuo, mas burro.  




Ambos formam uma dupla interessante, pois os dois juntos  pensam que são adultos e gênios.  
De fato, Bob Esponja não (nunca)  percebe as trapalhadas que ambos cometes e Patrick se acha o melhor cara do mundo. Mas não esqueçamos o Mr. Sirigueijo.





O senhor Sirigueijo, (chefe do Calça Quadrada na lanchonete)  tem uma história mais íntima, na verdade ele foi inspirado num chefe que Hillenburg conheceu quando trabalhou num restaurante... de frutos do mar.  O mesmo diz o seguinte: "Eu era da Costa Oeste americana, ele era da Costa Leste”. Ele tinha um sotaque totalmente diferente. Para mim, era como um pirata, o jeito que ele falava. Foi realmente uma inspiração para o senhor Sirigueijo.

No entanto, se atentarmos para o desenho vamos perceber que  senhor Sirigueijo é o típico exemplo do comerciante boçal, trapaceiro, interesseiro e perjuro que sempre quer tirar vantagens sobre algo ou alguém.

Enfim, encontramos os três personagens no cotidiano da vida. O ingênuo, o inteligente (ironia) e o interesseiro.



REFERÊNCIA:

Bob Esponja - Não, aqui é o Patrick! Disponível em: 

Bob Esponja não é nem gay nem heterossexual, diz seu criador. Disponível em: < http://noticias.uol.com.br/ultnot/entretenimento/2005/01/28/ult26u18372.jhtm > acesso em: 30 dez. 16


Pai do Bob Esponja revela origens dos personagens do desenho ao G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/07/pai-do-bob-esponja-revela-origens-dos-personagens-do-desenho-ao-g1.html > acesso em: 30 dez. 16

ROTTERDAM, Erasmo de. Elogio da Loucura; trad. Deocleciano Torrieri Guimarães. São Paulo: Rideel, 2003. p. 102

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

UMA BREVE HISTÓRIA DO CULTO AO FALO

Uma dose de conhecimento histórico, i.e., religiológico, (sim só um pouquinho) é suficiente para deixar nossos pudores embaraçados, uma vez que sexualidade sempre estivera imbricavelmente relacionado a religião parte constitutiva da humanidade.                              Uma historicização a respeito do “falo” ou de seus simulacros (objetos construídos para veneração)  nos períodos arcaicos da história humana, revelará que toda esta carga latente de erotização que (o Ocidente) se dá (eu) ao pênis hodiernamente, está equidistante da concepção que os antigos tinham a respeito da (o) genitália (órgão sexual) masculino.  Muitas culturas, incluindo o Egito, Pérsia, Síria, Grécia, Roma, Índia, Japão África até as civilizações Maia e Asteca viam no culto ao pênis uma tentativa de alcançar o favor da fertilidade e à procriação da vida.     Porém, ao que tudo indica o falocentrismo  cúltico  veio da Índia, com a prática do Brahman de adorar o pênis do deus supremo, Shiva.  

RESENHA DO FILME TERRA VERMELHA

Paulo R. S. Mazarem O Filme “Terra Vermelha" de 2008, direção e Roteiro do chileno Marco Bechis , bem como os demais roteiristas Luiz Bolognesi, Lara Fremder foi produzido com a finalidade de dilucidar a realidade enfrentada pelos índios Guarani- Kaiowá e descrever a perda espacial de seu território no Mato Grosso do Sul, expropriado pelos Juruás (homens Brancos). A co-produção ítalo-brasileira Terra Vermelha , é uma obra com teor político, e torna-se quase que indispensável por assim dizer para quem deseja compreender a questão e realidade indígena de nosso país. Ele descreve como a nova geração de índios, isto é, os jovens reagem diante de um novo sistema que lhe é imposto, onde seu trabalho, cultura e religião não possuem valor algum, efeitos esses decorrentes das apropriações indébitas de terras que em outrora eram suas por nascimento, para não utilizar o termo “direito” que nesse caso, não era um saber do conhecimento