Pular para o conteúdo principal

DISLEXIA TEOLÓGICA

   


   
       Sem nenhum paralogismo, dislexia é um assunto existêncial, é uma palavra polissêmica dentro dos saberes da humanidade, porém é na sua terminologia que repousa o significado dessa expressão, que ganha concreção e materialidade na subjetividade.
Do grego, dys, significando “imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.

Em suma sua definição é “dificuldade na leitura ou escrita”, como propôs a Psicóloga Mariana S.Rodrigues Almeida. Como havia, dito é uma palavra abrangente e por ser extensa a sua tentacularidade, resolvi fazer um conúbio com a divindade.

Digo isso para os sem fé, ou para aqueles que não conseguiram fazer uma leitura do divino. Digo isso para os Ateus que mesmo na maioria das vezes em sua genialidade, tornan-se loucos e insensatos. Fazem da Razão divina, Des- razão insana. Digo assim por que nem toda loucura é patológica ou insana. Somos loucos por causa de cristo e vós sábios , disse o Apóstolo Paulo.

Esqueça Foucault, por um momento e se concentre naquele ( para) sentido finalidade última, para qual fostes feito e viestes a existir.
Alguns gênios foram disléxicos e também ateus, outros agnósticos, e essa dislexia se dá por que sua visão está obscurecida a respeito do Shem- há- Meforesh.

O mesmo Paulo, o apóstolo já citado era um disléxico (Religioso), não conseguiu ler na história dos Cristãos, o Deus da fé, sofria sem saber de dislexia teológica.

Porém foi iluminado com a Luz de Cristo a caminho de Damasco, a luz penetrou em seus olhos e aquele que tendo olhos para ver não vendo, agora via. Se você conhece alguém que diz: “não há Deus”.                              (Salmos 14.10)

Ame-o, ele apenas não enxergou o que você já enxergou . É apenas uma dificuldade de leitura que se dá por causa dos olhos, mas diga para tal pessoa que na banca de Jesus tem colírio para os olhos, ele dá de graça para aqueles que já compraram ouro para que se enriqueçam. (Apoc. 3,18)

Talvez a culpa seja de Kant, Nietzsche ou de Skinner, mais isso é um outro assunto.
Dúvidas !!! (Risos)


Paulo Mazarem

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESENHA DO FILME TERRA VERMELHA

Paulo R. S. Mazarem O Filme “Terra Vermelha" de 2008, direção e Roteiro do chileno Marco Bechis , bem como os demais roteiristas Luiz Bolognesi, Lara Fremder foi produzido com a finalidade de dilucidar a realidade enfrentada pelos índios Guarani- Kaiowá e descrever a perda espacial de seu território no Mato Grosso do Sul, expropriado pelos Juruás (homens Brancos). A co-produção ítalo-brasileira Terra Vermelha , é uma obra com teor político, e torna-se quase que indispensável por assim dizer para quem deseja compreender a questão e realidade indígena de nosso país. Ele descreve como a nova geração de índios, isto é, os jovens reagem diante de um novo sistema que lhe é imposto, onde seu trabalho, cultura e religião não possuem valor algum, efeitos esses decorrentes das apropriações indébitas de terras que em outrora eram suas por nascimento, para não utilizar o termo “direito” que nesse caso, não era um saber do conhecimento

UMA BREVE HISTÓRIA DO CULTO AO FALO

Uma dose de conhecimento histórico, i.e., religiológico, (sim só um pouquinho) é suficiente para deixar nossos pudores embaraçados, uma vez que sexualidade sempre estivera imbricavelmente relacionado a religião parte constitutiva da humanidade.                              Uma historicização a respeito do “falo” ou de seus simulacros (objetos construídos para veneração)  nos períodos arcaicos da história humana, revelará que toda esta carga latente de erotização que (o Ocidente) se dá (eu) ao pênis hodiernamente, está equidistante da concepção que os antigos tinham a respeito da (o) genitália (órgão sexual) masculino.  Muitas culturas, incluindo o Egito, Pérsia, Síria, Grécia, Roma, Índia, Japão África até as civilizações Maia e Asteca viam no culto ao pênis uma tentativa de alcançar o favor da fertilidade e à procriação da vida.     Porém, ao que tudo indica o falocentrismo  cúltico  veio da Índia, com a prática do Brahman de adorar o pênis do deus supremo, Shiva.  

BOB ESPONJA, PATRICK E SIRIGUEIJO - REPRESENTAÇÕES SUBJETIVAS & COLETIVAS DO COTIDIANO

Esses tempos rolou um papo nas redes de que Bob esponja e Patrick eram gays, no entanto eles estão mais para anjos do que para hetero ou homossexuais, sim eles são seres assexuados. De acordo com Stephen Hillenburg (criador do desenho), Bob Esponja é ingênuo,  arquétipo do personagem que está(eve) sempre por aí, do indivíduo que vive e se comporta como uma criança. Já Patrick  não é ingênuo, mas burro.   Ambos formam uma dupla interessante, pois os dois juntos  pensam que são adultos e gênios.   De fato, Bob Esponja não (nunca)  percebe as trapalhadas que ambos cometes e Patrick se acha o melhor cara do mundo. Mas não esqueçamos o Mr. Sirigueijo. O senhor Sirigueijo, (chefe do Calça Quadrada na lanchonete)   tem uma história mais íntima, na verdade ele foi inspirado num chefe que Hillenburg conheceu quando trabalhou num restaurante... de frutos do mar.   O mesmo diz o seguinte: "Eu era da Costa Oeste americana, ele era da Costa Leste”. Ele tin