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Mostrando postagens de 2018

O LEVIATÃ ANÊMICO E A QUE PONTO CHEGAMOS MAIS OU MENOS?

Falando em mais ou menos, em polarizações temporais como essa que se impõe, onde todo o bom senso sofre o risco de ser acusado de traição, por uma das partes, não há dúvidas de que o equilíbrio encontra-se sub judice.  Porém, como a premissa que pretendo abordar aqui é a respeito do estado, então vamos lá, o Brasil (a meu ver) precisa de menos e mais estado ao mesmo tempo como destaca o economista Eduardo Gianneti.  Se analisarmos bem, vamos perceber que ambas as partes, tanto a social democracia como a direita liberal, defendem mais ou menos de forma “radicalizada” ou “mais ou menos”, uma coisa ou outra. Na verdade é um imbróglio! Hoje, por exemplo, encontramos nos programas de governo (Eleições 2018) pautas que defendem mais ESTADO e menos mercado (ainda que no papel estejam expressões do tipo, o Estado deve ter o tamanho necessário que precisa ter? Que tamanho?) ao passo que outros defendem mais mercado e menos estado. Ora, nesse binarismo que atualmente se transformo...

O PRÍNCIPE DE MAQUIÁVEL

A tuberculose dizem, os médicos que a princípio, é fácil de curar e difícil de conhecer , mas com o correr dos tempos, se não foi reconhecida e medicada, torna-se fácil de conhecer e difícil de curar. Assim se dá com as coisas do Estado: conhecendo-se os males com antecedência, o que não é dado senão aos prudentes, rapidamente são curados: mas quando por se terem ignorado, se têm deixado aumentar, a ponto de serem conhecidos de todos, não haverá mais remédio àqueles males. p. 100 O Príncipe , N. Maquiável. Os romanos nestes casos fizeram o que todo príncipe prudente deve fazer: não só remediar o presente, mas prever os casos futuros e preveni-los com toda perícia, de forma que se lhes possa facilmente levar corretivo, e não deixar que se aproximem os acontecimentos, pois deste modo o remédio não chega a tempo, tendo-se tornado incurável a moléstia.   p. 101 (O Príncipe , N. Maquiável) Os romanos vendo de longe perturbações, sempre as remediaram e nunca as deixaram...

VODU: FENÔMENOS PSÍQUICOS DA JAMAICA

Paulo Mazarem O livro de Joseph John Williams de 1930, possui 163 páginas e está dividido em 7 capitulos, traduzido originalmente do inglês sob o título Phenomena Psychic of Jamaica, sendo publicado pela Editora Madras. O autor menciona 7 casos de relatos pelo reverendo A. J. E no prefácio e no capitulo primeiro o autor descreve sobre a influência Cultural Ashanti na Jamaica; cap. II aborda a feitiçaria Jamaicana, cap. III pontua sobre a Magia Aplicada, Cap IV Crença popular em fantasmas, Cap V Costumes funerários, cap. VI Poltergeist [1] e encerra o cap. VII realizando uma conclusão. A obra   traduz com fidelidade os fenômenos psíquicos da Jamaica, todavia o autor   realiza um pano de fundo histórico para descrever o trajeto histórico do povo Jamaicano desde o período da escravidão.   É importante lembrar que este o faz com bastante zelo metodológico e etnográfico. O autor conta, com riqueza de detalhes, casos de fenômenos psíquicos envolvendo práti...

A ILUSÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO

Imagine um homem, pai de família que de repente se transformou em um pedófilo,  pensou? Ele começou a prostituir crianças e assediar a própria sobrinha, obviamente ele foi condenado e foi levado para um programa de reabilitação, mas foi incapaz de responder ao tratamento. Então teve sua prisão decretada, mas Ele pediu uma ressonância do cérebro e a ressonância indicou um tumor que é responsável por regular o nosso comportamento social, incluindo os impulsos sexuais, então foi feito uma cirurgia e retirada o tumor e o comportamento de pedófilo desapareceu, passado um tempo o comportamento voltou, foi feita uma outra ressonância e foi indicado uma recidiva de (CARCINOMA) câncer, e então fica a pergunta onde está o livre-arbítrio? Este caso, como muitos outros, abalam a crença quase universal que nós temos em lívre-arbitrio e ele desestrutura toda a organização da nossa sociedade, do legislativo ao judiciário, nós somos baseados na crença de que temos 100% de l...