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KANT, A EXPERIÊNCIA POSSÍVEL E A EXPERIÊNCIA IMPOSSÍVEL.

Introdução: A presente síntese aqui descrita tem por objetivo esclarecer algumas das perguntas filosóficas basilares problematizadas no pensamento do filósofo de Königsberg, Immanuel Kant (1724-1804), nascido no Prússia e considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos. Todavia é necessário ressaltar que todas as considerações aqui registradas foram analisadas e readaptas numa linguagem coloquial e acessível, oriunda das reflexões propostas pelo filósofo argentino José Pablo Feinmann que analisa e interpreta o pensamento kantiano. Sumário: 1)     O que é que Kant se propõe a conhecer?       De inicio quero relembrar as palavras iniciais do [1] intérprete de Kant que inicia a sua preleção lembrando que a filosofia é um ardoroso esforço em busca da “alegria do Saber”. É claro que com Kant essa busca pela alegria do saber requer um pouco mais de esforço para a compreensão, do que outros filósofos. Isto por que Ka...

DIZENDO NÃO Á ADULTIZAÇÃO

Eu digo não a adultização, a xuxização, a erotização precoce de crianças que são instigadas a adotar paradigmas e tendências hipersexualizadas, que violam e abo rtam o percurso natural da vida. Elas são, (as crianças) assim como os genitores (Pais) vitimas de indústrias que confeccionam necessidades para vender soluções. No entanto, é preciso sinalizar que hodiernamente crianças vivem como se fossem adultas e/ou adultos e na contra mão, adultos que se infantilizam cada vez mais num mundo que insiste em criar esteriótipos a fim de tornar seres humanos em meros consumidores reificados por um sistema incrivelmente perverso. Na verdade o que ocorre é um imbricamento muito sutil entre consumo, esteriotipias, erotização e deslocamento espacial, isto é "ausência de valores sólidos" para nortear e para situar indivíduos que devido os efeitos da globalização estão como diz Milton Santos "desterritorializados, mas eu vou mais longe com Marc Augé estão no ...

DESCONECTAR PARA CONECTAR

Esse deve ser é o imperativo da inter-relacionalidade. Desconectar para conectar-se, sim se não for agora, o mais breve possível vamos ter problemas interpessoais insuperáveis. DESTERRITORIALIDADE Atualmente o impacto das redes sociais na vida humana deslocou indivíduos do mundo concreto para o virtual. Não são poucos os usuários que interagem "full time", isto é, em tempo integral, o tempo todo, mas que não existem no plano da realidade, são avatares, fakes, simulacros que inexistem enquanto agentes, atores sociais ou pessoas. É óbvio, que as Redes Sociais tem o seu papel informativo, interativo, publicitário, etc... porém, não devem enquanto instrumentos tecnológicos substituir o calor, o contato e a aproximação dos seres humanos. NÃO-LUGAR A chegada da revolução digital fez o homem moderno aproximar as distâncias e distanciar as proximidades, isso é fato e não dá mais para negar. Todos sabem que hoje um simples toque no mouse de nossos comp...

BUNDALIZAÇÃO E O ANDROCENTRISMO

De acordo com Salma Ferraz: A xuxização precedeu o bundismo e o resultado foi o "homo bundus" que reinvindica o bundopólio para si. A mais queue falta de vergonha na bunda.  Não há como disfarçar o  brasileiro é bundalopithecus por paixão, ama bundalizar as coisas, para ele tudo gira em torno da bunda. É o efeito da bundaberração, não é por acaso que mulheres frutas, pera, jaca, melancia, salada de frutas, etc..., fazem sucesso nas redes sociais e na TV,  Por quê?  Por que o [1] androcentrismo é o monopólio dos bundalizados.  O fato é que vivemos numa sociedade bundocrática: manda e faz sucesso quem tem a maior bunda. De tal forma que a semântica aqui de bunda não é mais substantivo e sim verbo, ficaria mais ou menos desse jeito eu bundo, tu bundas, ele bunda, nós bundamos, vós bundais, eles bundam.  Na verdade, aqui, bundam todos. E quem não bunda é bundão. É o boom da bunda no reino da bunda sutra, bunda na mente, bunda nos olhos, tudo...

A VIDA NA MORTE E A MORTE NA VIDA

By Edgar Morin; Paulo Mazarem.  As estrelas vivem graças a um fogo que as faz existir e, ao mesmo tempo, as devora; a vida delas é uma agonia radiante visto que elas alimentam o seu brilho com a combustão das próprias entranhas, ou seja, "morrem de vida" até alcançar a morte irreversível. O mesmo ocorre com os ecossistemas, que "vivem de morte". Também é assim  conosco, os animais, mamíferos, primatas, seres humanos, vivemos, pela morte e pela destruição delas, da regeneração permanente das nossas células e moléculas. O mesmo vale para as nossas sociedades, que se regeneram educando as novas gerações enquanto morrem as antigas. "Viver de morte, morrer de vida", enunciou Heráclito. Bichat definia a vida como o conjunto das funções que resistem à morte. Isto é, parafraseando o seu enunciado, "a vida resiste à morte utilizando a morte". Há, ao mesmo tempo, luta mortal e cópula entre Eros e Tânatos. By Paulo Mazarem No entanto é objetivável...

WILLIAN DU BOIS, UM ILUSTRE DESCONHECIDO!

Willian Du Bois (1868-1963) Muito se disse a respeito da "emancipação negra" dos Estados Unidos, porém o que muitos não sabem é que Willian Du Bois (1868-1963), sociólogo e historiador, foi quem exerceu profunda influência sobre Martin Luther king, Jr . Sim, Luther King aquele que viria, logo depois de seu percursor encarnar a figura messiânica da luta pelo combate a segregação racial, Luther King citou muitos textos de Du bois como grande influência para sua decisão de se tornar um militante na batalha contra a segregação racial pela igualdade racial na América.   É de suma importância ressaltar que Du Bois se revelou uma excepcional promessa acadêmica desde jovem. Ganhou uma bolsa na Universidade Fisk e passou dois anos na Alemanha, estudando em Berlim, antes de ingressar em Harvard, onde escreveu uma dissertação sobre o tráfico de escravos. Foi o primeiro afro-americano a se graduar em Harvard com um doutorado. Em paralelo à carreira ativa como prof...

A GENEALOGIA DOS TERMOS E (A-IN) EXISTÊNCIA DO DIABO

É comum desautorizarmos ceticamente aexistência de personagens, seres, coisas com o discurso de inexistência histórica seja ela na tradição oral ou escrita. Pois uma coisa é viver sem existir ( aexistir ) e outra é não existir ( inexistir ). Quero dizer se pegarmos, por exemplo, a expressão diabo, alguém pode dizer que o diabo é um constructo histórico e que passou a existir sinonimamente com (o) expressão e identidade nos escritos do novo testamento mais precisamente nos evangelhos, etc... Porém a questão é poderia existir algo ainda que não fosse evocado pelo nome? Parece-me que toda babel-ideológica reside no fato de não verificarmos a luz da razão há alteridade dicotômica existente entre o "Termo e o Ser". Parafraseando a inexistência do termo não anula a aexistência do sujeito, ideia e coisa. Se tomarmos, por exemplo, que eu enquanto ser existente não aexisto para muitos (sujeito anonimo) não significaria dizer que pelo fato de ser desconhec...